Ilustração da paisagem inglesa durante a Revolução Industrial. As grandes chaminés expelindo fumaça representava desenvolvimento.
Em meados do século XVIII surgem as primeiras fábricas modernas. As mudanças provocadas pela industrialização no modo de os seres humanos viverem, se relacionarem e de produzirem mercadorias foram tão profundas que esse período ficou conhecido como Revolução Industrial.
A Revolução Industrial é um evento ainda em curso. A tecnologia da produção não para de avançar, tornando a fabricação de bens de consumo uma tarefa cada vez mais mecânica e menos humana.
Mas, você sabe por que e onde começou a Revolução Industrial? Não? Então preste atenção:
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra. Este país apresentou um conjunto de características favoráveis ao desenvolvimento da produção industrial:
Havia grande concentração de riquezas nas mãos da burguesia inglesa, resultado de seus ganhos com as atividades mercantilistas;
A partir do século XVII, a Inglaterra controlava a oferta de manufaturados nos mercados coloniais;
Desde a Revolução Gloriosa de 1688, o governo inglês apoiava efetivamente a busca do lucro privado pelos comerciantes;
A Inglaterra possuía grandes jazidas de carvão e ferro, matérias-primas indispensáveis à fabricação de máquinas e geração de energia, e as extraía para o abastecimento doméstico;
Nas cidades inglesas havia concentração de mão de obra, resultado do forte êxodo rural provocado pelos cercamentos.
Lã para as indústrias têxtil
Agora que você já sabe por que o processo de mecanização da produção (Revolução Industrial) começou na Inglaterra que tal ver as principais formas de produção da época?
Antes do surgimento das fábricas, o artesanato era o principal meio de organização do processo produtivo de utensílios básicos utilizados no cotidiano (móveis, ferramentas e roupas).
Os artesãos conheciam todas as etapas de fabricação de uma mercadoria: compravam a matéria-prima, confeccionavam o produto e vendiam-no. A produtividade dependia do ritmo e da habilidade do artesão. Por isso, o artesanato não garantia uma produção volumosa.
Ainda convivemos com esse tipo de produção, porém, o artesanato voltou-se para a produção de artigos de luxo, peças artísticas e de decoração etc.
No século XV, desenvolveu-se o sistema doméstico: o artesão recebia encomendas de homens de negócio para produzir certas peças. Estes empresários forneciam a matéria-prima, pagavam o artesão e revendiam o produto final. Mesmo trabalhando no sistema doméstico, o artesão ainda mantinha grande autonomia, pois conhecia todas as etapas de produção da mercadoria e controlava o tempo necessário para a execução de cada tarefa.
Nesta obra vemos um artesão e sua esposa trabalhando em uma oficina doméstica. Podemos perceber que há uma criança no cesto e outra brincando ao lado enquanto os pais trabalham. O sistema doméstico de produção não separava a vida familiar das tarefas do trabalho.
A manufatura surge no mesmo período, quando estes empresários começam a agrupar os artesãos em grandes galpões para controlar melhor a produção. Neste sistema a produção era dividida em diferentes etapas, cada qual realizada por um trabalhador, contando com o auxílio de ferramentas e algumas máquinas simples.Neste sistema o artesão deixou de ser o dono dos instrumentos e do local de trabalho e passou a trabalhar em troca de um salário.
Na segunda metade do século XVIII, a manufatura foi substituída pela maquinofatura. Os comerciantes queriam mais mercadorias para vender e reclamavam do ritmo de trabalho dos artesãos, o qual achavam lento. Buscaram, então, uma saída para aumentar a produtividade sem depender do conhecimento do artesão sobre o processo de produção: a máquina.
A tarefa do trabalhador era alimentar a máquina, controlar sua velocidade e zelar por sua manutenção.
Cena do Filme "Tempos Modernos", representando a mecanização do ser humano.
Consequências da Revolução Industrial
A competição proporcionada pelo vertiginoso desenvolvimento da indústria levou a uma redução da margem de lucro, da mais-valia. Era necessário aumentar a margem de ganho dos industriais e a melhor forma de fazer isso era reduzindo os salários dos trabalhadores. Nesse âmbito, desde o início, a Revolução Industrial provoca profundas consequências e alterações sociais. Entre as estratégias utilizadas pelos industriais para aumentar a mais-valia, pode-se destacar:
Substituição da mão-de-obra masculina pela feminina e infantil, com a finalidade de reduzir custos. Utilizavam-se crianças com idades inferiores aos oito anos, a troco muitas vezes de alojamento e comida.
As máquinas passaram a ser utilizadas amplamente ocasionando um gradativo aperfeiçoamento técnico.
Outra estratégia para manter o operário no trabalho era pagar tão pouco, de forma que ele teria que trabalhar durante toda a semana para obter uma renda mínima para a sobrevivência.
Existiam ainda as workhouses, que eram “casas de trabalho”. Trata-se de um local público para onde eram encaminhados os desempregados, onde ficavam confinados à espera de trabalho. Essas pessoas eram disponibilizadas para os industriais como uma mão-de-obra baratíssima.
Trabalho Feminino na indústria têxtil
Aqui, já podemos perceber alguns dos principais reflexos da Revolução Industrial, vejamos:
A precarização das condições de trabalho, com jornadas médias de 14 horas por dia e que dependendo da época do ano poderiam se estender até 19 horas, e sem quaisquer direitos trabalhistas.
A expansão de uma grande massa de indivíduos despossuídos, ou também conhecidos como proletariado. O termo proletariado vem do latim proles, que se refere exatamente à progênie. Nesse sentido, o proletariado é aquele que não tem nada, apenas a sua força de trabalho, que vende para sobreviver, ou seja, o produto de seu trabalho e o seu próprio trabalho não lhe pertence.
Na medida em que se formava uma massa de proletários, se acentuava uma grande e profunda diferenciação entre esses despossuídos e os cada vez mais enriquecidos. Trata-se talvez da maior segregação da história, baseada na diferença em relação à riqueza e possibilidades de vida.
Aumento demográfico e crescimento das cidades, com a introdução de uma nova sociedade, notadamente industrial, capitalista, asséptica e voltada para o incremento da produtividade e do consumo. Em 1800 a Europa tinha em torno de 200 milhões de pessoas, em 1900 já tinha quase meio bilhão. Devemos lembrar que as indústrias se estabeleciam nas proximidades das cidades, de onde tinham acesso à mão-de-obra barata e fontes de energia necessárias.
Desenvolvimento do Imperialismo com a finalidade de garantir fornecedores de matéria-prima e potenciais mercados consumidores.
O desenvolvimento da ideologia socialista, que tem como pressuposto a apropriação dos meios de produção. No socialismo não existiria propriedade privada e teoricamente as desigualdades sociais seriam abolidas na medida em que o resultado coletivo do trabalho seria dividido de forma mais equilibrada.
Trabalho Infantil nas fábricas de tecelagem
Agora para finalizar, assistam essa aula do Projeto X com o Professor Wesley Marinho
Esse vídeo do Professor Bussunda também está muito interessante!
FORMAÇÃO: A formação da Índia começou a partir da acupação do Rio INDO pelos drávidas. Esse povo fundou cidades como HARAPPA E MOHENJO-DARO, cidades com desenvovimento dos sistemas de irrigação e coleta de esgotos. A economia desse povo era baseada na agricultura, os rios ajudavam no seu desenvolvimento. Um importante rio da região sofreu desviu e secou, afetando essas comunidades , ocorrendo a migração dos povos, superpopulação e distúrbios sociais. Esse enfraquecimento ajudou na invasão dos arianos, povos guerreiros que dominaram os drávidas.
Arianos: povos nobres, guerreiros que combatiam em carros puxados por cavalos, utilizavam arcos, armas de bronze. Eles ocuparam o vale do Rio Ganges.
Concluímos então que a cultura indiana foi a junção dos drávidas com os arianos. Eles integraram seus costumes e cultura.
COMÉRCIO A agricultura era a base economica, cultivavam trigo, cevada, ervilha, melão. Os artesãos fabricavam ferramentas e armas de metal. Os mercadores comerciavam a longas distâncias, com chineses, persas e mesopotâmicos.
CASTAS A sociedade indiana é dividida por um sistema de castas , que separam as camadas sociais e possuíam direitos e deveres diferentes. Quando os arianos chegaram já trouxeram algumas divisões sociais, já que se sentiam superiores aos drávidas. 1-> XÁTRIAS: Corresponde aos nobres, guerreiros 2-> BRÂMANES: sacerdotes que controlavam os rituais e interpretam os livros sagrados. 3-> VAIXÁS: comerciantes, artesãos, e agricultores. 4-> SUDRAS: eram os escravos. 5-> INTOCÁVEIS: pessoas excluídas de todos os direitos e consideradas impuras.
VEDAS: são os livros sagrados, principal fonte para o estudo da história da índia do período ariano. É um conjunto de hinos religiosos, preces, fórmulas mágicas e comentários sobre a natureza humano.
RELIGIÃO
BRAMANISMOS É a antiga religião ariana, relacionada ás forças da natureza. Acreditava-se que os deuses eram como os humanos, que se alegravam com presentes e se entristeciam diante do desprezo. Eles ofereciam ouro, bebidas, ou faziam sacrifício de animais. Antigamente ela era Politeísta, depois com a leitura dos Vedas foi modificada e se tornou Monoteísta, sendo assim Brahma um Deus total. Segundo o bramanismo (brâmanes) teriam nascido da boca do Deus Brahma na criação do universo.
HINDUÍSMO Ela derivou do bramanismo, muito complexo, baseada no politeísmo, ele também admite a idéia da reencarnação( sua alma pode renascer em outra pessoa ou animal) e da base para os sistemas de castas. Os deuses eram considerados mais poderosos e formam uma trindade entre Brahma( Deus da criação), Vishnu( Deus da conservação da ordem natural e da lei do universo) e Shiva( Deus da criação) . Mais sua alma só alcançará sua libertação total se atingir o chamado NIRVANA. Para os hindus, os animais são sagrados, como a cobra e a vaca.
BUDISMO É o conjunto de ensinamentos de Buda( aquele que sabe). Sua origem vem de uma lenda de Sidarta, um nobre que nasceu no norte da Índia. Sidarta abandonou o palácio do pai e tornou-se um andarilho. Buscava a salvação por meio da meditação, tornando-se Buda. Foi ai que Brahma pediu a Buda que difundisse o que tinha aprendido. o Budismo não acredita em nenhum Deus como criador poderoso.
INVASÕES A Índia não tinha um governo unificado, era dividida em reinos chefiados pelos MARAJÁS, que eram solicitados para união de uma luta contra um inimigo comum. Mas por conta de não ser unificado, facilitou a invasão de vários povos: os persas, Alexandre, o Grande que depois dominou os Persas e anexou o vale do Rio Indo ao seu império.
DINASTIAS
1ª DINASTIA- MAURIA Em 275 a.C. A dinastia Mauria unificou politicamente a índia, adotou os ensinamentos de Buda, negando assim o sistema de castas, pregou o pacifismo. Mas após a morte de Açoka, o império entrou em decadência e voltou a ser dividido em reinos.
2ª DINASTIA- GRUPTA Por volta de 320 d.C. essa dinastia promoveu uma nova unificação, seus Reis voltaram a colocar o hinduísmo como religião predominante. Dois séculos mais tarde, o império Grupta foi destruído por invasões estrangeiras, dividindo mais uma vez , a Índia em pequenos reinos soberanos.
PESSOAS, PESQUISEM MAIS SOBRE A RELIGIÃO - BUDISMO E HINDUÍSMO, VOCÊS VÃO GOSTAR!
Ás margens do Rio Huang Ho (Rio Amarelo), nasceu uma das civilizações mais antigas do mundo, a Civilização Chinesa.
Acreditasse que por volta de 5000 a.C., a China Antiga era habitada por povos bastantes evoluídos.
Os primitivos chineses praticavam a agricultura e domesticavam carneiros, porcos, bois e cachorros. As águas do rio Huang Ho, o rio Amarelo, foi essencial para o desenvolvimento da Civilização Chinesa.
A arte também era bastante evoluída, chegando ao seu apogeu no período daCultura Long Shan (2500 a.C -1900 a.C).
Em meados de 1500 a.C., foi criado o império do Centro governado pelo Filho do Céu, representante de Deus na terra e que exercia a função de chefe político e religioso.
Com a criação da unidade política surge também as primeiras cidades Palácios, comunidades rodeadas por muralhas. A sociedade era dividida em dois grupos extremos que são:
Nobres - Grupo de pessoas que descendiam de um grande clã ancestral. Eram grandes proprietários de terras.
Camponeses - pessoas que viviam no campo, responsáveis pelo cultivo das terras agrícolas. Eram os camponeses que sustentavam o luxo da nobreza.
A agricultura foi a principal atividade econômica da China Antiga. Com o crescimento da civilização chinesa, a sociedade passou a ser dividida em 4 grupos distintos.
1. Imperadores, Nobres e Altos Funcionários. 2. Artesãos, Mercadores e Letrados. 3. Camponeses 4. Escravos
Com o passar dos séculos, o Império Central foi enfraquecendo-se. Na dinastia Xia o território chinês foi dividido em 9 províncias. Com a autonomia política adquirida, as províncias chinesas passaram a disputar o poder central.
Por volta de 1760 a.C., a província Shang, governada por Cheng Tang conseguiu submeter as outras províncias chinesas sob o seu domínio.
Em meados do século XII a.C., os Chou, vindos da região do rio Wei, invadiram e conquistaram o território chinês controlado pela dinastia Shang. A dinastia Chou foi a que mais durou no poder chinês, governando até o século III a.C. Neste período foi introduzido na China a metalurgia do ferro.
A dinastia Chou entraria em colapso após inúmeras guerras movidas pela cobiça do poder chinês entre os membros da família real chinesa, fato que fez com que o território se fragmentasse.
Em 221 a.C., Quin Che Huang Ti conquista os reinos vizinhos e tornasse o primeiro Imperador da China Unificada. Para melhor proteger o Império Chinês das invasões estrangeiras, Quin inicia a construção das famosas Muralhas da China. A Dinastia Quin chegaria ao fim com a morte de Che Huang Di.
Após a morte de Che Huang Ti, a dinastia Han assume o poder chinês. Esta dinastia aumentou o domínio chinês a estender suas influencias sobre as regiões da Coreia, Mongólia e Vietnã. O mandarim passou a ser a língua oficial do império.
Devido ao comércio com o Ocidente (rota da seda), dominado pela Civilização Romana, surgiu na China uma nobreza interessada pela arte. Influenciados pelas obras dos filósofos Confúcio e Lao Tsé, os imperadores da dinastia Han tentaram governar a China com sabedoria.
A dinastia Han chegaria ao fim em 220 d.C. O Império Chinês seria sacudido pelos invasores mongóis somando a isso as disputas internas que fizeram com que a China ficasse dividida em três reinos.
As outras dinastias surgidas na China foram; a Dinastia Jin, Dinastia Sui, Dinastia Tang, Dinastia Yuan, Dinastia Ming entre outras.
Pirâmides de Gizé, um dos monumentos mais emblemáticos do Egito Antigo.
Como vimos, as primeiras civilizações desenvolveram-se na região do Crescente Fértil. Dentre estas civilizações, está o Egito.
O Egito é um país que está localizado no nordeste da África.
As sociedades egípcias e mesopotâmicas foram conhecidas como sociedades fluviais.
O Egito destacou-se pela organização de um Estado forte, vinculado aos recursos hídricos, que comandou milhares de pessoas.
O rio Nilo é tão importante para os egípcios que o historiador Heródoto afirmou se o “Egito, uma dádiva do Nilo”.
As águas do Nilo servem para a agricultura, uso doméstico, para os animais e como transporte. Em suas margens cresciam ainda diversas plantas, entre as quais o papiro, própria para fabricação de papel, cestos etc. O Nilo era tão fundamental para a sobrevivência dos egípcios que, em sua homenagem, foram feitos muitos hinos e orações.
O Estado egípcio era centralizado e comandado pela figura do Faraó. Este era considerado um “deus”, com autoridade absoluta – concentrava em si os poderes político e espiritual – e objeto de culto.
A sociedade egípcia era formada pelos faraós, nobres, sacerdotes e escribas (classe alta); soldados e artesãos (classe média); camponeses – felás – e escravos (classe baixa).
A agricultura era a atividade econômica principal dos egípcios. Cultivavam algodão, linho trigo, cevada, gergelim, legumes, frutas e, principalmente, oliveiras, favas, lentilhas, grão-de-bico, pepinos, uva. Criavam porcos e carneiros.
A religião desempenhava um papel muito importante na sociedade egípcia: todos os aspectos da vida das pessoas eram regulados por normas religiosas. Os principais deuses eram Osíris, deus ligado à morte; Osíris, o mais popular; Ísis, irmã-esposa de Osíris etc. Acreditavam numa vida após a morte e no retorno do espírito ao corpo.
Conforme a posição social do indivíduo e sua riqueza, o túmulo podia ser um buraco na rocha, uma seqüência de câmaras escavadas na montanha ou uma pirâmide, no caso dos faraós.
As pirâmides eram túmulos destinados ao sepultamento de nobres e faraós.
A ESCRITA EGÍPCIA
A escrita egípcia era feita com sinais ou caracteres pictóricos que representavam imagens de pássaros, insetos, objetos, etc., conhecidos como hieróglifos.
Segundo a maioria dos historiadores, os egípcios começaram a utilizar os hieróglifos por volta de 3200 a.C. Essa, com certeza é uma das escritas mais antigas do mundo.
Nesta escrita, cada sinal representava um objeto: havia partes do corpo humano, plantas, animais, edifícios, barcos, utensílios de trabalho, profissões, armas. Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuras mais simplificadas ou por símbolos gráficos.
Para representar sentimentos, como ódio ou amor, ou ações como amar e sofrer, os egípcios desenhavam objetos cujas palavras que os designavam tinham sons semelhantes aos das palavras que os hieróglifos se referiam a algo concreto, havia um sinal vertical ao lado de cada figura. Se fossem referentes a algo abstrato, havia o desenho de um rolo de papiro. Se correspondesse à determinada pessoa, os hieróglifos traziam sempre a imagem de uma figura feminina ou masculina, mostravam um pequeno sol. Para completar, os hieróglifos podiam ser escritos da direita para a esquerda ou vice-versa a ordem certa, em cada caso, dependia da direção dos olhos das figuras humanas ou dos pássaros representados.
A partir dos hieróglifos, os egípcios desenvolveram outros sistemas. Veremos agora, em síntese, como eram empregados esses sistemas:
Hieroglífico: considerado sagrado, era utilizado pelos sacerdotes;
Hierático: era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros;
Demótico: o mais simplificado era de uso popular.
Para escrever era utilizado o papiro, espécie de papel fabricado com o talo de uma planta de mesmo nome, acompanhado de pincéis, paletas, tinteiros e um pilão. Quando eles iam escrever esmagavam os pigmentos no pilão e depois transferiam a tinta para o tinteiro, que tinha duas cavidades: Uma para tinta vermelha e outra para a tinta preta. Os pincéis eram umedecidos com água que ficava numa bolsa de couro. Algumas paletas tinham caráter espiritual para os escribas, sendo guardadas em seus túmulos.
Esfinge de Gizé
A MALDIÇÃO DE TUTANKAMON
Depois de 9 anos de seu nascimento, ele assumiu o trono do Egito, tornando-se um dos mais jovens faraós da história. Depois de 9 anos de reinado, ele morreu.
Apesar de muito jovem, Tutankamon (1336-1327 AC) foi um bom faraó e reparou vários danos causados por seu pai, Akhenaton, incluindo a restauração da antiga religião (seu pai havia instituído o monoteísmo, causando diversas revoltas)
A morte de Tutankamon guarda vários mistérios e, para deixar a história mais estranha ainda, ele, supostamente, matou várias outras pessoas 3.000 anos depois, através daquela que seria conhecida como “A Maldição de Tutankamon”.
A crença na maldição surgiu depois que várias pessoas, que tiveram contato direta ou indiretamente com a tumba do jovem faraó, morreram de forma inesperada.
A tumba de Tutankamon foi uma das maiores descobertas arqueológicas da história, isso devido ao estado de conservação e o inestimável tesouro intocado que jazia junto a múmia (é raro encontrar tumbas que não foram violadas e destruídas por saqueadores ao longo dos milênios).
Ao contrário do que pregam as inúmeras lendas sobre o caso, ninguém morreu imediamente ao entrar na tumba. Tampouco houve uma morte “inexplicável”. Mas o fato de ao longo dos anos os descobridores da tumba, alguns assistentes e visitantes terem falecido, já foi o bastante para mexer com a imaginação das pessoas.
Um dos “assassinos de aluguel” de Tutankamon merece destaque: o fungo Histoplasma capsulatum. Causador de uma doença sistêmica em pessoas com a imunidade baixa, ele vitimou alguns “violadores” da tumba “amaldiçoada”. O fungo sobreviveu na tumba graças a umidade e a falta de luz, prosperando por milhares de anos.
Face do "Faraó Menino"
AGORA RESPONDA:
1-Onde surgiu a civilização egípcia antiga?
2-Sendo a região do Egito deserta, como a população local conseguiu sobreviver e se desenvolver?