segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Questões para estudar para a prova!

Oi crianças (rs)

Como eu sei que muitos estudam pelo blog, resolvi postar algumas questões sobre a matéria que cairá na prova. Respondam em casa e aproveitem para estudar, ok?

Então, vamos para a revisão...

              1)      A Primeira Guerra Mundial, (1914-1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que abalou seriamente o domínio colonial e a existência de impérios europeus no século XX.
Tendo por base o texto, explique:
a) A associação entre o colonialismo europeu e a Primeira Guerra.
b) A relação entre a Primeira Guerra e a destruição do Império Russo.

2)      Explique a Paz Armada, que antecedeu a Primeira Guerra Mundial.

      3)      Esclareça por que a guerra de 1914 a 1918 é chamada de "Mundial" e relacione os nomes de três potências imperialistas da época que integraram a Tríplice Entente.

      4)      Sobre a vida nas trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial. Responda:
a) Identifique as duas fases que marcam os conflitos da Primeira Guerra Mundial.
b) Descreva as dificuldades experimentadas pelos soldados que lutaram nas trincheiras da Primeira Guerra.

      5)      Explique por que alguns críticos dizem que a assinatura do Tratado de Versalhes determinou a perda da chance que os países vencedores tinham para selar a paz.

       6)O que foi a NEP ( Nova Política Econômica), implantada por Lênin?

       7)      Explique qual a divergência entre Stalin e Trotski que conduziu à disputa pelo poder na URSS em 1925. Qual o desfecho dessa disputa?

            8) A Grande Depressão eclodiu num mundo otimista que parecia caminhar na direção de uma prosperidade permanente. Ela iniciou-se com o crack da bolsa de Nova York em outubro de 1929, afetando todas as atividades econômicas dos Estados Unidos e se propagando através do mundo.
a) Caracterize a Grande Depressão e indique o motivo pelo qual seus efeitos foram sentidos em diversas regiões do mundo.
b) Indique uma consequência da Grande Depressão para a economia brasileira.

         9) Faça um pequeno parágrafo explicando por que a União Soviética não sentiu os problemas gerados pela Crise de 1929.

            10)Leia os trechos a seguir e responda à questão:
“Após a Primeira Guerra Mundial, a República de Weimar teve controle muito limitado sobre as forças militares e policiais necessárias à manutenção da paz interna. No final, a República caiu em consequência dessa limitação, fragilidade explorada por organizações da classe média, as quais achavam que o regime parlamentar-republicano as discriminava e, assim, procuraram destruí-lo.” (Adaptado de Norbert Elias. Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 199 e 204).“A exigência da anulação da ‘paz imposta’ pelo Tratado de Versalhes foi, ao lado do antissemitismo, o ponto mais importante na propaganda nazista durante a República de Weimar.” (Adaptado de Peter Gay. A cultura de Weimar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p. 31 e 168).
a) O que foi a República de Weimar? Relacione-a com a ascensão do nazismo.
b) O que foi o Tratado de Versalhes e qual o significado da expressão “paz imposta”?


        11) Na década de 1920, o fascismo surge como uma posição política de crítica às democracias liberais e ao comunismo soviético por considerar que essas duas formas de governo destroem o valor supremo da nação e da pátria, quer pela corrupção econômica e política, que pregando o internacionalismo proletário que enfraquece as forças do Estado nacional. Sobre quais ideais se forma o fascismo e em que países consegue se impor como forma de governo?

AS RESPOSTAS EU POSTO DEPOIS DA PROVA COMO CORREÇÃO! BONS ESTUDOS E BOA PROVA!

Conectando com a Crise de 1929



GRANDE DEPRESSÃO OU CRISE DE 1929


Crise de 1929, que ficou popularmente conhecida como A Grande Depressão, foi uma grande crise econômica que persistiu até a Segunda Guerra Mundial, sendo considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico que o século XX já passou. Entre todas as consequências que a crise trouxe, podemos citar as elevadas taxas de desemprego, a diminuição da produção industrial de diversos países, assim como as drásticas quedas dos PIB’s, dos preços de ações, entre outros. Praticamente todo o mundo se viu envolto a este momento difícil, que prejudicou as atividades econômicas de dezenas de países.

Início

A partir de julho de 1929 a produção industrial americana começava a cair dando início ao que seria conhecida como A Grande Depressão, essa recessão econômica se arrastou até o dia 24 de outubro, quando a bolsa de valores de Nova York e a New Stock Exchange viram os valores de suas ações despencarem completamente, fazendo com que milhares de acionistas perdessem tudo praticamente da noite pra o dia. A partir daí aconteceram os fechamentos de centenas de empresas comerciais e industriais, o que elevaram drasticamente as taxas de desemprego e pioraram ainda mais os efeitos da recessão.

Causas da Crise de 1929

Quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, alguns países europeus estavam com suas economias enfraquecidas, enquanto que os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Em decorrência disso a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e 1928.  Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo desenfreado.
O problema para os Estados Unidos foi que a Europa começou a se reestabelecer, o que levou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Agora a indústria norte-americana não tinha mais para quem vender a quantidade exacerbada de mercadorias, havendo mais produtos do que procura. Isso levou a diminuição do preço, queda da produção, e consequentemente, aumento do desemprego. Esses fatores provocaram a queda dos lucros e a paralisação do comércio, ocasionando a queda das ações da bolsa de valores, quebrando-a em seguida.  Em resumo, a crise de 1929 se deu graças a superprodução, que não estava preparada para a falta de procura, e acabou com todas as mercadorias encalhadas.
Muitos países sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos bem parecidos com os Estados Unidos da América – fechamento de estabelecimentos bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de milhares de trabalhadores. No Brasil, a crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores do café brasileiro, que em meio a esta turbulência fez com que o Brasil se visse em uma situação de diminuição de suas exportações. Para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo o preço do principal produto do país. Isto induziu os cafeicultores a investiram no setor industrial, o que de certa forma foi positivo para a indústria brasileira.

Fim da crise

Buscando uma solução para o grave problema, os eleitores americanos decidiram eleger o democrata Franklin Delane Roosevelt à Presidência, na esperança de que ele reerguesse a economia americana. No ano de 1933  ele pôs em prática o  New Deal, que fazia com que o governo passasse a controlar os preços e a produção das industrias e fazendas. Assim foi possível controlar a inflação e evitar que houvesse acúmulo de estoques. O Plano também inseria investimentos em obras públicas, como a melhoria das estradas, ferrovias, energia elétrica, entre outros. Desta forma começaram a aparecer os primeiros resultados, havendo uma diminuição significativa do desemprego.
Com o desenvolvimento do programa, a economia norte-americana foi aos poucos voltando a entrar no rumo, e no início da década de 1930 ela já funcionava normalmente.


Conectando com a Revolução Russa

REVOLUÇÃO RUSSA

  • Primeira experiência de um estado socialista de modelo marxista da História.
  • Foi implantado em um país monarquista absolutista e rural.

CAUSAS
  • A Rússia era um país essencialmente agrícola; sua população formada por camponeses recém saídos da servidão; o imperador era chamado de Czar; governo absolutista contava com apoio da nobreza rural e a Igreja.
  • A Rússia começou se industrializar com a entrada de capitais estrangeiros sob forma de empréstimo ou investimento.
  • Aumento do nº de fábricas, urbanização – Moscou e São Petersburgo.
  • Os centros urbanos abrigavam a burguesia industrial e os operários.
  • Os operários enfrentavam uma jornada de trabalho de até 12 horas; disciplina rigorosa; baixos salários; alimentação e moradia precária.
  • O operariado russo começou a fazer greves, passeatas.
  • O Partido social Democrata Russo perseguido pela Okrana (polícia política do Czar).
  • Em 1903, o Partido foi dividido em Bolcheviques e Mencheviques.

O DOMINGO SANGRENTO
  • As derrotas militares mostraram a insuficiência do regime czarista aumentavam as insatisfações.
  • Em 09/01/1905, em São Petersburgo os soldados abriram fogo contra operários que desejavam entregar reivindicações ao Czar.
  • Após o Domingo Sangrento explodiram greves, motins e rebeliões – encouraçado de Potequim.
  • Os movimentos eram organizados pelos soviets – comitês camponeses, operários e soldados.
  • O Czar Nicolau II visando acalmar o povo prometeu convocar a Duma – fim do absolutismo e elaboração de uma Constituinte.
  • O Czar mandou reprimir os rebeldes. As rebeliões não conseguiram derrubar o Cezar, mas segundo Lênin serviu de ensaio geral para a revolução.

A REVOLUÇÃO DE 1917
  • A PARTICIPAÇÃO DA Rússia não agradou a população; foram enviados soldados sem treinamento, botas, cobertores e armas.
  • A população sofria com o colapso do sistema de transporte, desemprego, aumento dos preços e a fome.
  • Em 1917, mulheres organizaram uma passeata e iniciaram um movimento, Czar reprimiu; após sete dias o Czar abdicou.

REVOLUÇÃO BURGUESA
  • Formou-se um governo provisório presidido por Lvov e Kerensky.
  • O novo governo não aprovava a saída da Rússia da guerra e também a reforma agrária.
  • O governo fez algumas concessões:
§  Direito de livre expressão;
§  Libertou presos políticos;
§  Permitiu a volta de exilados;
  • Lênin volta em 1917, do exílio e faz criticas ao governo provisório.

REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE
  • Em outubro de 1917 os bolcheviques (Lênin e Trosteky) ocuparam são Petersburgo; a chefia do governo é entregue a Lênin.
  • O governo leninista adotou um conjunto de medidas.
§  Enviou um pedido de paz aos alemães.
§  Efetuou a reforma agrária.
§  Nacionalizou bancos, indústrias e estradas de ferro.

GUERRA CIVIL
  • As forças czaristas iniciaram uma guerra antirrevolucionária. França, Inglaterra e EUA apoiam o grupo – exército branco luta contra o exército vermelho.
  • Os kulaks oram acusados de trair a revolução.
  • No final de 1920, o exercito vermelho venceu.
A NEP – NOVA POLÍTICA ECONÔMICA
  • Instalada por Lênin.
  • Era um programa com medidas socialistas e capitalistas, que permitia:
§  Atuação de empresas privadas (indústria, alimentos e agricultura).
§  Os setores de comunição, transporte e financeiro permanecia sob o controle de Estado;
§  Os camponeses podiam vender seus produtos nos mercados;
STALINISMO
  •  Em 1924, Lênin morre.
  • Trotsky  e Stalin lutam pelo poder;
  • Trotsky  defendia a ideia de expansão do socialismo.
  • Stalin afirmava que a URSS devia primeiro se firmar como nação socialista e depois expandir.
  • Stalin ficou no poder de 1924-1953. Implantou uma ditadura e perseguiu os lideres socialista inclusive Trotsky.
  • Os norte-americanos obtiveram enormes lucros coma a venda de armas, alimentos e empréstimos à França e a Inglaterra. 
VÍDEO PARA ESTUDO


Conectando com a Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial, que durou de 1914 a 1918, foi considerada por muitos de seus contemporâneos como a mais terrível das guerras. Por este motivo, tornou-se conhecida durante muito tempo como “A Grande Guerra”. Para se compreender os motivos de ter sido uma guerra tão longa e de proporções catastróficas é necessário relembrar alguns aspectos do cenário político e econômico mundial das últimas décadas do século XIX.
Na segunda metade do século XIX, a junção entre capitalismo financeiro e capitalismo industrial proporcionou a integração econômica mundial, favorecendo assim, principalmente, as nações que haviam começado seu processo de industrialização. Essas mesmas nações expandiram significativamente seu território em direção a outros continentes, sobretudo ao Asiático, ao Africano e à Oceania. A Inglaterra, por exemplo, integrou grandes países ao seu Império, como a Índia e a Austrália. Todo esse processo é conceitualmente tratado pelos historiadores como Imperialismo e NeocolonialismoNesse cenário se desencadearam os principais problemas que culminaram no conflito mundial.
No início da década de 1870, a Alemanha promovia sua unificação com a Prússia e, ao mesmo tempo, enfrentava a França naquela que ficou conhecida como Guerra Franco-Prussiana. Ao vencer a França, a Alemanha possou a ter posse sobre uma região rica em minério de ferro, que foi importantíssima para o desenvolvimento de sua indústria, incluindo a indústria bélica. Tratava-se da região de Alsácia e Lorena. A França, na década posterior à guerra contra a Alemanha, desenvolveu um forte sentimento de revanche, o que provocava uma enorme tensão na fronteira entre os dois países. A tensão se agravou quando Otto Von Bismarck, o líder da unificação alemã, estabeleceu uma aliança com a Áustria-Hungria e com a Itália, que ficou conhecida como Tríplice Aliança. Essa aliança estabelecia tanto acordos comerciais e financeiros quanto acordos militares.
A França, que se via progressivamente ameaçada pela influência que era estabelecida pela Alemanha, passou a firmar acordos, do mesmo gênero da Tríplice Aliança, com o Império Russo, czarista, em 1894. A Inglaterra, que era um dos maiores impérios da época e também se resguardava do avanço alemão e temia sofrer perdas de território e bloqueios econômicos, acabou se aliando à França e à Rússia, formando assim a Tríplice Entente.
A tensão entre as duas alianças se tornou crescente, especificamente em algumas regiões, como a península balcânica. Na região dos Balcãs, dois grandes impérios lutavam para impor um domínio de matiz nacionalista: o Austro-Húngaro e o Russo. A Rússia procurava expandir sua ideologia nacionalista eslava (conhecida como Pan-eslavismo) e apoiava a criação, nos Balcãs, do estado da Grande Sérvia, enquanto que a Áustria-Hungria se aproveitava da fragilidade do Império Turco-Otomano (que dominou esta região durante muito tempo) e procurava, com a ajuda da Alemanha, estabelecer um controle na mesma região, valendo-se também de uma ideologia nacionalista (conhecida como Pangermanismo). No ano de 1908, a região da Bósnia-Herzegovina foi anexada pela Áustria-Hungria, o que dificultou a criação da “Grande Sérvia”. Além disso, a Alemanha tinha interesses comerciais no Oriente Médio, em especial no Golfo Pérsico, e pretendia construir uma ferrovia de Berlim a Bagdá, passando pela península balcânica.
O estopim para o conflito entre as duas grandes forças que se concentravam na região dos Balcãs veio com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria-Hungria, por um militante da organização terrorista Mão Negra, de viés nacionalista eslavo. O assassinato do arquiduque ocorreu em 28 de janeiro de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia. Francisco Ferdinando tinha ido a Sarajevo com a proposta da criação de uma monarquia tríplice para região, que seria governada por austríacos, húngaros e eslavos. Sua morte acirrou os ânimos nacionalistas e conduziu as alianças das principais potências europeias à guerra.
A Áustria percebeu neste fatídico acontecimento a oportunidade de atacar a Sérvia e demolir o projeto eslavo de construção de um forte estado. Sendo assim, Áustria-Hungria e Alemanha deram um ultimato à Sérvia para solucionar o caso do assassinato de Francisco Ferdinando. A Servia negou-se a ceder à pressão dos germânicos e, com o apoio da Rússia, sua aliada, preparou-se para o que veio a seguir: a declaração de guerra por parte da Áustria-Hungria, que foi formalizada em 28 de julho de 1914. Logo a França ofereceu apoio à Rússia contra a Áustria-Hungria, o que fez a Alemanha declarar guerra contra a Rússia e a França. O conflito logo se expandiu para outras regiões do globo.
A guerra se intensificou quando o exército alemão, que era o mais moderno da época, rumou em direção à França, passando pelo território belga, que era neutro. Isso fez com que a Inglaterra, aliada da Rússia, declarasse guerra à Alemanha. A partir desse momento, a guerra ganhou proporções cada vez mais catastróficas. As principais formas de tática militar eram a guerra de trincheiras, ou guerra de posição, que tinha por objetivo a proteção de territórios conquistados; e a guerra de movimento, ou de avanço de posições, que era mais ofensiva e contava com armamentos pesados e infantaria equipada.
Ao longo da guerra, o uso de novas armas, aperfeiçoadas pela indústria, aliado a novas invenções como o avião e os tanques, deu aos combates uma característica de impotência por parte dos soldados. Milhares de homens morreram instantaneamente em bombardeios ou envoltos em imensas nuvens de gás tóxico. Essa característica produziu um alto impacto na imaginação das gerações seguintes à guerra. Escritores como Erich Maria Remarque, Ernst Jünger e J. J. R. Tolkien, que combateram na Primeira Guerra, extraíram dela muitos elementos para composição de suas histórias.
O ano de 1917 foi decisivo no contexto da “Grande Guerra”. Nesse ano, a Rússia se retirou do fronte de batalha, haja vista que seu exército estava obsoleto e sua economia arruinada. Foi neste ano também que os revolucionários bolcheviques fizeram sua revolução comunista na Rússia, fato crucial para a efervescência política europeia das décadas seguintes. Foi ainda em 1917 que os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França e contra a Alemanha, que já não mais tinha a mesma força do início da guerra. Sendo que, após o fim da Primeira Guerra em 1918, os Estados Unidos tornaram-se a grande potência fora do continente europeu.
A “Grande Guerra” chegou ao fim em 1918, com vitória dos aliados da França e grande derrota da Alemanha. O ponto mais importante a se destacar quanto ao fim da guerra são as determinações do Tratado de Versalhes. Nessas determinações, os países vencedores não aceitaram a orientação da Liga das Nações de não submeter a Alemanha derrotada à indenização pelos danos da guerra. Sendo assim, a Alemanha foi obrigada a ceder territórios e a reorganizar sua economia tendo em conta o futuro ressarcimento aos países vencedores da Primeira Guerra, sobretudo a França.



domingo, 21 de setembro de 2014

Conectando com os Hebreus e Fenícios

Civilizações Antigas - Hebreus e Fenícios

Clique aqui - http://www.slideshare.net/histoehistoria/fencios-hebreus-e-persas-36875149

Hebreus

Origem: De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina).

Localização: Região da Palestina, banhada pelo Rio Jordão.

Política: Patriarcas: sociedade com submissão da mulher ao homem; período marcado pelafragmentação política; Juízes:chefes militares com destaque para Sansão e Josué. fase de transição entre a descentralização e a monarquia; Reis: Monarquia Teocrática onde a origem do estado foi a luta militar contra cananeus e filisteus pelo controle da Palestina. Principais Reis: Davi e Salomão.


Êxodo: Libertação do cativeiro egípcio, liderados por Moisés que recebeu as tábuas das leis das mãos de Deus no Monte Sinai; 


Diáspora: Divididos e fragilizados foram dominados por outros povos. Israel foi conquistado pelos assírios e Judá foi dominado pelos caldeus; provocada pelos romanos (Tito e Adriano) foi a destruição do Templo de Jerusalém e a dispersão dos judeus pelo mundo.

Sionismo: Movimento de retorno à terra prometida que só terminou em 1948 com a criação do Estado de Israel pela ONU.

O QUE EU NÃO POSSO ESQUECER NA HORA DA PROVA 

- Civilização localizada na região da Palestina, banhada pelo Rio Jordão. Merece destaque 

pela adoção do monoteísmo em meio a tantos povos politeístas. Sua religião messiânica e 

salvacionista foi a base das três grandes religiões monoteístas universais ( Judaísmo, 

Cristianismo e Islamismo);

- Fonte histórica: A Bíblia.

- A característica principal dos hebreus é o monoteísmo, ou seja, a crença em um único rei.

- História Política dividida em três etapas:

1) Patriarcas: sociedade patriarcal com submissão da mulher ao homem período marcado 

pela fragmentação política. 

-O primeiro patriarca foi Abraão, aliado de Deus em busca da “terra prometida”;

- Jerusalém também chamada de Terra Prometida ou Canaã.

- Os hebreus foram cativos no Egito.

- Êxodo: Libertação do cativeiro egípcio, liderados por Moisés que recebeu as tábuas das 

leis 

das mãos de Deus no Monte Sinai;

2- Juízes: chefes militares com destaque para Sansão e Josué. fase de transição entre a 

descentralização e a monarquia;


3- Reis: Monarquia Teocrática onde a origem do estado foi a luta militar contra cananeus e

filisteus pelo controle da Palestina.

. O primeiro rei foi Saul.

Apogeu com Salomão - construção do Templo de Jerusalém onde está a Arca da Aliança 

com os dez mandamentos; 

Com a morte de Salomão ocorreu a Cisma – divisão das doze tribos hebraicas em dois 

reinos: Judá e Israel.

- Divididos e fragilizados foram dominados por outros povos. Israel foi conquistado pelos 

assírios e Judá foi dominado pelos caldeus;

- Diáspora: provocada pelos romanos (Tito e Adriano) foi a destruição do Templo de 

Jerusalém e a dispersão dos judeus pelo mundo. A diáspora só acabou com a criação do

Estado de Israel pela ONU em 1948, após o holocausto nazista.

- Os hebreus viviam constantemente saindo de seu trrit[orio principalmente por dois motivos:
 
a) a natureza da Palestina: não era favorável pois tinha sempre muita seca.

b) a invasão de grandes impérios.




CIVILIZAÇÕES ANTIGAS - FENÍCIOS

Origem: Entre meados do 2º e do 1º milénio a.C., na costa do Mediterrâneo Oriental, desenvolveu-se a civilização fenícia. Organizada em cidades-estados e desenvolvendo o comércio marítimo, este povo foi responsável por uma das mais importantes invenções: o alfabeto.

Localização: Localiza-se em uma estreita faixa de terra situada entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano (proximidades do que hoje é o Líbano), na Ásia.
Características: Os fenícios se destacaram na arte da navegação; Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta; na sociedade fenícia  não haviamobilidade social; Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção têxtil e metalurgia.

O QUE EU NÃO POSSO ESQUECER NA HORA DA PROVA!!

- Considerado o maior povo navegante da Antigüidade, os fenícios viviam numa área de 

apenas 400 quilômetros, entre as montanhas e o mar, onde hoje está o Líbano, parte de 

Israel e da Síria. 

- Segundo Heródoto, era um povo formado por tribos de semitas vindas do Índico. No início, 

eram pastores, que acabaram empurrados até o mar por tribos mais poderosas. 

- Por vocação ou necessidade, especializaram-se no comércio e na navegação. Foram 

influenciados por três grandes culturas, das quais eram vizinhos: a egípcia,

a mesopotâmica e a cretense.

- Situada no cruzamento das rotas comerciais, a Fenícia desempenhou importante papel na

história do Mediterrâneo, possivelmente desde 4000 a.C.

- Seu principal produto de exportação foi, por muito tempo, o cedro do Líbano. 

- Mais tarde adquiriram renome na manufatura de tecidos vermelho-escuros, fato que acabou 

lhes rendendo o nome. É que, em grego, panos vermelhos significavam phoinios, que eram

vendidos pelos phoinikes, ou fenícios, do rosto vermelho queimado pelo sol ou dos panos 

rubros que fabricavam. 

- Além de hábeis artesãos e comerciantes de peso, por volta do século VIII a.C. os fenícios 

viriam a repassar aos gregos o alfabeto, herdado provavelmente de outro povo semita do

Oriente Próximo.

Fenícios 

- Espaço e Tempo 

A Fenícia estava localizada na costa oriental do Mediterrâneo. 

Seu território corresponde, atualmente, aos territórios do Líbano. 

Arte da Navegação 

- Os fenícios se destacaram na arte da navegação.

Eram uma Talassocracia , ou seja, grande parte do seu poder vinha de sua habilidade nos

 mares. 

Os principais motivos que fizeram deles grandes navegadores foram
:
 
1- Litoral bem recortado, que favorecia a existência de bons portos. 

2- Proximidade com o Egito, o que estimulou o comércio marítimo. 

3- Cedro , madeira resistente para construção de navios. 

Política 

- Na política, a Fenícia vivia em regime de monarquia. O rei era denominado Sufeta . 

No entanto, ao contrário de outras regiões, os reis governavam assessorados por um 

conselho de comerciantes. 

Os fenícios não tinham um governo centralizado. Eram divididos em cidades-estado. 

- As principais cidades-estado fenícias eram Biblos, Tiro, Sídon. 

Sociedade 

- A sociedade fenícia era estamental , ou seja, não havia mobilidade social. 

Era constituída de sacerdotes, aristocratas, comerciantes, homens livres e escravos. 

Economia 

- Na economia, os fenícios se destacaram no comércio marítimo, construção naval, produção 

têxtil e metalurgia. 

Por causa do aumento populacional, os fenícios criaram colônias em boa parte do Mar 

Mediterrâneo. 

As principais colônias fundadas foram Cartago , no norte da África, e Cádiz , na Espanha. 

Religião 

- No aspecto religioso, os fenícios eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. 

Legado Cultural 

- O que os fenícios deixaram para nós? 

Para facilitar o comércio, os fenícios desenvolveram um sistema de registro escrito. 

Esta escrita foi denominada alfabeto fenício , composto de 22 consoantes. 

Posteriormente, os gregos utilizaram este alfabeto, incorporando as vogais. 

As línguas latinas, como o português, utilizam este sistema.

Os navios fenícios

Cientes do valor de seus mercados náuticos, os fenícios guardavam segredo de suas rotas e

de seus navios, além de espalharem notícias aterrorizantes acerca dos perigos do mar.

 Como resultado, sabe-se pouco de seus barcos. Quase todas as reproduções existentes 

 do Egito, da Grécia ou da Assíria: cascos robustos, de madeira, fixados em cavernas; 

mastro curto, velas redondas; remadores protegidos por uma superestrutura em linha; proa e 

popa alteadas; remos fixos nas laterais da popa, dando o leme.

As famosas birremes fenícias usadas na guerra, primeiras embarcações com fileiras de

 remos sobrepostos de que se tem notícia, tinham o casco formado, talvez, por um tronco de 

grandes dimensões, acabando em pontudo esporão. Sobre o tronco, um corredor, onde 

ficavam os soldados. Uma fileira de remadores sentava-se em plataformas laterais e outra,

abaixo dos militares. O único mastro ficava próximo ao centro da embarcação, equipado com 

uma vela quadrada, e era erguido apenas quando havia ventos favoráveis.



BONS ESTUDOS!!